Felipe Abdala (1987, São João de Meriti-RJ) é artista visual e pesquisador. Possui graduação em História da Arte (UERJ, 2014) e Mestrado em Artes (PPGARTES-UERJ, 2023). Sua prática parte do desenho para pensar o gesto artístico enquanto marca e modo de denunciar e afirmar sua existência.

Atualmente se debruça sobre a ideia de fagia no fazer artístico e propõe um ato fágico que se dá para fora do corpo, que anexa, assimila e toma para si aquilo que logo anteriormente era entendido como o fora. Desse modo, seu processo tem aproximado as bocas a outras estruturas corporais como garras, unhas, caudas, chifres, línguas, presas e bicos.

Participou das exposições “E SE” (GDA, São Paulo, 2023), “Tragédia!” (Fortes d’Aloia & Gabriel, 2022) “Hábito/habitante” (Parque Lage, 2021), “Vaivém” (CCBBs SP, RJ, BH e DF, 2019-2020), “Panelas de Pressão também Sibilam” (Centro de Arte Hélio Oiticica, 2018), “My Body Is a Cage” (Galeria Luciana Caravello, 2016), “Abre Alas” (A Gentil Carioca, 2015), “Situações Brasília” (Museu Nacional, 2015); “Novíssimos” (Galeria de Arte IBEU, 2014), “65º Salão de Abril” (CCBNB, 2014). Participou das residências Capacete, no Rio de Janeiro (2012) e Residência Artística FAAP, em São Paulo (2019). Em 2023, foi indicado ao Prêmio Pipa.